A
sensação de “caça às bruxas” é sentida por políticos e pela própria sociedade
com intensidade a cada dois anos, quando das eleições municipais e eleições
para Estado e União. O trabalho do Ministério Público, nesse período, parece
provocar nos meios de comunicação uma espécie de inquisição midiática, levando
à fogueira pública e destruindo biografias de políticos que têm pretensões a
cargos mais elevados ou mesmo estão em busca de reeleição. É comum observar que
a mídia dá mais visibilidade às atividades do MP nesse período.
Quem
conseguiu sair dessa fogueira pública foi o ex-prefeito de Assis Chateaubriand
Marcel Micheletto. O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) determinou o
desbloqueio dos seus bens, derrubando a liminar do Ministério Público que pediu
o bloqueio dos bens do ex-prefeito por entender que ele é um dos 13 suspeitos
de fraude na licitação de contratos para prestação de serviços de lavagem de
veículos do município.
O TJ-PR não encontrou fundamentos na
ação civil pública por ato de improbidade administrativa proposta pelo MP que
justificassem a medida extrema de bloquear bens do ex-prefeito.
O
show midiático provocado pela liminar solicitada pelo MP arranha a imagem e a
biografia do ex-prefeito Marcel, filho de um dos mais importantes e dedicados
deputados federais que o Paraná já teve, Moacir Micheletto; além de ser um dos
prefeitos com maior aprovação da população do seu município.
Contudo, livre dessa situação, Marcel
Micheletto restabelece sua imagem pública, sem intempéries, com o caminho livre
para alçar voo político em direção ao futuro buscando, talvez, um cargo mais
elevado.
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