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De acordo com o chefe do Núcleo Regional de Educação de União, Carlos Alberto Polsin, a ação faz parte de uma força-tarefa que envolve a equipe pedagógica do núcleo, a equipe do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do Fórum Cível (Cejusc) e a Vara da Infância e Juventude. “Essa campanha visa a ajudar aqueles alunos que estão estudando no Aula Paraná, mas não possuem um aparelho de celular próprio e, por isso, acabam usando o dos pais para estudar”, explica o chefe de núcleo.
Polsin conta que, primeiramente, ele e sua equipe fizeram uma busca ativa de todos os alunos do núcleo que nessa situação e decidiram encontrar uma solução para mudar a realidade desses estudantes. “Não temos uma meta final, queremos alcançar o máximo de alunos possível. Sabemos que isso pode levar tempo, mas o importante é não desistir”, conta.
AÇÃO CONJUNTA
O juiz de Direito da Comarca de União da Vitória, Carlos Mattioli, foi um dos precursores da campanha. “Nós trabalhamos há mais de uma década para combater a evasão escolar e vimos a oportunidade de agirmos junto ao núcleo neste momento de pandemia”, destaca.
Primeiro, representantes do núcleo e o juiz entraram com o pedido de solicitação aos juízes criminais para que aparelhos eletrônicos apreendidos fossem doados e, em um segundo momento, passaram a incentivar a doação de celulares ou notebooks por parte da população.
“Muitas pessoas se solidarizaram com a causa e doaram notebooks. Outras compraram celulares e doaram, e o Centro Universitário de União da Vitória - Uniuv se ofereceu para formatar os celulares apreendidos para que chegassem “limpos” e sem problemas técnicos para os alunos”, explica o juiz.
CONTINUIDADE
Ação, segundo o chefe de núcleo, continuará nos próximos meses. A meta é arrecadar mais aparelhos eletrônicos para os alunos que não possuem, com prioridade para aqueles que utilizam apenas o material impresso.
