O diabetes é uma doença bastante comum e os números afirmam isso: de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 1 a cada 11 pessoas no mundo tem a doença. Já aqui, são mais de 13 milhões de brasileiros com o diagnóstico, seja do tipo 1 ou tipo 2. Isso representa quase 7% da população.
Estamos falando de uma doença crônica, que não tem cura, mas tem controle. Ela se desenvolve em duas situações: quando o corpo para de produzir insulina ou quando não consegue mais utilizá-la de forma eficiente.
Vamos agora conhecer um pouco mais sobre essa patologia em detalhes. Confira!
Quem tem mais chances de desenvolver diabetes? Existem fatores de risco que deixam o indivíduo mais propenso a isso, o que não significa que vai acontecer. Os fatores variam de acordo com o tipo de diabetes.
Por exemplo, no caso da diabetes Tipo 1, há o fator genético envolvido e é bastante comum em jovens. Se você tem um parente próximo com a doença, há grandes chances de que você possa tê-la no futuro se não se cuidar.
Já para diabetes Tipo 2, a quantidade de fatores de risco são maiores, mas mutáveis na maioria dos casos:
Para entender os tipos, primeiro você precisa entender dois conceitos: insulina e pâncreas.
O pâncreas é um órgão, mas especificamente uma glândula que tem como principal função produzir insulina. A insulina, por sua vez, é um hormônio que tem como principal função metabolizar o açúcar (transformando o excesso em gordura).
Porém, em algumas situações, esse mecanismo pode falhar e é aqui que entra os tipos de diabetes.
Aqui, o portador possui um tipo de doença autoimune na qual as próprias células de defesa atacam o pâncreas e destroem as células beta, responsáveis pela produção de insulina. Assim, ele precisa aplicar doses de insulina em si para metabolizar a glicose consumida pelos alimentos.
Sabia que criança também pode ter diabetes? Confira mais!
É bem comum em pessoas com a idade mais avançada. Com o passar dos anos, o pâncreas pode não conseguir mais produzir a quantidade de insulina suficiente para metabolizar todo o açúcar consumido. Por isso, as taxas de açúcar no sangue ficam constantemente elevadas e o diabetes se desenvolve.
Como o próprio nome já diz é um tipo de diabetes que se desenvolve apenas em gestantes. Isso ocorre por causa da mudança hormonal que acontece normalmente no corpo da mulher nesse período. A placenta tende a reduzir a ação da insulina e o pâncreas, por sua vez, tende a compensar.
Um exame de sangue pode sugerir que você tenha diabetes, mas para ter certeza, o médico aplica um outro tipo de exame, mais conhecido como Curva Glicêmica. São diversas etapas e a cada 30 minutos o sangue é coletado.
Sendo feito o diagnóstico de diabetes, inicia-se o tratamento de acordo com o tipo. Lembrando que os níveis de glicemia normal não devem ultrapassar a marca de 100 mg/dL e, duas horas após a refeição, não deve ser maior que 140 mg/dL.
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