“As Escolas Senador Teotônio Vilela e Guimarães Rosa devem ser adaptados para a modalidade”
O secretário da Administração e da Previdência, deputado Marcel Micheletto, acompanhou na manhã desta segunda-feira, 26, o lançamento do programa de colégios cívico-militares do Estado. O programa lançado pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior beneficiará mais de 200 unidades nesse primeiro momento. A pedido de Micheletto, em Assis Chateaubriand, as escolas Senador Teotônio Vilela e Guimarães Rosa devem ser adaptados para a modalidade.
“Esse é o maior projeto de escolas cívico-militares do Brasil. É um investimento na educação dos paranaenses. Um modelo diferente e inovador”, complementa Micheletto, destacando a partir de agora que a implantação será de escolha livre da comunidade escolar, por meio de consulta pública.
Nesse modelo a gestão é da PM e o corpo docente e demais servidores são da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte.
Diferente dos Colégios Militares, que realizam processo seletivo para ingresso, as escolas cívico-militares têm processo de matrícula regular, como qualquer outra escola estadual. Enquanto a gestão dos Colégios Militares compete à Polícia Militar do Paraná, nas escolas cívico-militares a gestão escolar é exercida por profissionais da Seed apoiados, também, por militares.
Já em relação às escolas regulares, a principal diferença é a ampliação da matriz curricular, que passará de 800 horas-aula por ano letivo para mil horas-aula por ano letivo, ou seja, o aluno terá uma aula diária a mais. Além disso, os alunos das escolas cívico-militares contarão com aulas semanais de civismo e cidadania.
Toledo
Já nos municípios pertencentes ao Núcleo Regional de Educação de Toledo, oito escolas foram indicadas por Micheletto. Confira, as escolas que serão adaptadas: Toledo: Escola Antonio José Reis, Novo Horizonte e Jardim Maracanã. Marechal Cândido Rondon: Frentino Sackser e Marechal Rondon. Guaíra: Jardim Zeballos e Jaime Rodrigues e no município de Palotina a Escola Barão do Rio Branco.
Entenda como funcionarão as consultas públicas
As consultas públicas acontecerão nas escolas indicadas para o programa nesta terça-feira (27) e na quarta-feira (28), das 8 horas às 20 horas. Estarão sob consulta da comunidade colégios em regiões com alto índice de vulnerabilidade social, baixos índices de fluxo e rendimento escolar e sem oferta de ensino noturno, conforme a legislação aprovada pela Assembleia Legislativa. A consulta será em formato de referendo, cabendo à população dizer sim ou não ao modelo na escola em questão.
Fazem parte da comunidade escolar professores, funcionários e pais de alunos matriculados na instituição. Caso o estudante seja maior de idade (18 anos), o próprio participa da consulta. É preciso levar um documento pessoal para votar e pais ou responsáveis votam de acordo com o número de matriculados sob sua tutela na escola, ou seja, uma mãe com três filhos pode votar até três vezes. É recomendável que cada pessoa leve sua própria caneta para registrar sua assinatura.
Para ter validade, mais de 50% das pessoas aptas devem participar da consulta. Se uma comunidade escolar for formada por 500 pessoas, é necessário um quórum de pelos menos 251 pessoas. Para migrar ao modelo cívico-militar basta a aceitação de maioria simples dos votantes da escola, ou seja, 50% e mais um voto do total. O resultado de todas as consultas deve sair até quinta-feira (24).